No post de hoje, iremos falar um pouco sobre a logística no país Asiatico, Japão.
Sabemos que a logística é um fator muito importante dentro de um país, ja que é ela que movimenta tudo o que é comercializado e necessário no país.
Falaremos um pouco sobre a infraestrutura de hidrovias, ferrovias, rodovias e aeroportos do Japão.
O transporte rodoviário aparece atualmente como principal meio de transporte de cargas do país. Segundo dados de 2005, o Japão dispõe de um total de 1.192.972 quilômetros de estradas, das quais 7.383 quilômetros de auto-estradas nacionais e 183.404 quilômetros de rodovias nacionais e provinciais.
O índice de estradas pavimentadas chega aos 78,3%. No ano de 2006, o total de veículos registrados era de 79,23 milhões de unidades.
Com uma extensão de 27.383 km, a malha ferroviária se estende por todo o território japonês, oferecendo um dos mais confortáveis e eficientes meio de transportes do mundo. As principais cidades nipônicas estão ligadas com trens modernos de alta velocidade (“shinkansen”, ou trem bala). Em 2006, foram transportados 22,2 bilhões de passageiros e 51,9 milhões de toneladas de carga. Estações de trem, metrô e afins são figuras constantes nas cidades japonesas. Afinal, o desenvolvimento das redes de transporte nipônicas figuram entre as mais completas do mundo, com complexas redes de metrô que se interligam nas grandes cidades e linhas de trem que cortam o país do extremo norte ao extremo sul, passando por inúmeras cidades e vilarejos do mais remoto interior.
Apesar da tecnologia, da mega velocidade e do conforto dos trens, o ponto chave desse modal é que você já desembarca no coração das grandes cidades. Isso se deve ao fato de que as estações que recebem os trens de alta velocidade são em geral localizadas nas regiões centrais ou em áreas que, com o passar dos anos, se desenvolveram de tal forma que hoje são grandes centralidades que abrigam desde centros comerciais luxuosos a enormes arranha céus repletos de escritórios das grandes corporações, tornando-se importantes concentrações urbanas. O resultado disso são as eficientes conexões entre cidades que permitem que viagens de negócio ocorram com uma enorme facilidade durante qualquer horário do dia. A partir das estações centrais existe uma rede extensa de outros modais como trens (expressos, semi-expressos, locais), metrôs e terminais de ônibus que, de forma capilar, distribuem os usuários para as áreas semi-centrais, subúrbios e outras cidades e vilarejos.
Referências: FILHO, José Vicente Caixeta. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: Atlas, 2007.
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